sábado, 22 de novembro de 2014


 Azulejos de Portugal

O azulejo é uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente, quadrada em que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermeável e brilhante. Esta face pode ser monocromática ou policromática, lisa ou em relevo. O azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado à arquitetura em revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou como elemento decorativo isolado.
Os temas oscilam entre os relatos de episódios históricos, cenas mitológica, iconografia,  religiosa e uma extensa gama de elementos decorativos (geométricos, vegetalistas etc) aplicados a parede, pavimentos e tetos de palácios, jardins, edifícios religiosos (igrejas, conventos), de habitação e públicos.
Com diferentes características entre si, este material tornou-se um elemento de construção divulgado em diferentes países, assumindo-se em Portuga como um importante suporte para a expressão artística nacional ao longo de mais de cinco séculos onde o azulejo se transcende para algo mais do que um simples elemento decorativo de pouco valor intrínseco.De forte sentido cenográfico descritivo e monumental, o azulejo é considerado hoje como uma das produções mais originais da cultura portuguesa, onde se dá a conhecer, como num extenso livro ilustrado de grande riqueza cromática, não só a história, mas também a mentalidade e o gosto de cada época.
Atualmente, a procura por azulejos tem se dado menos por seu valor decorativo e mais por suas características impermeabilizantes, sendo muito utilizado em cozinhas, banheiros e demais áreas hidráulicas.


Painel de azulejos da autoria de Jorge Colaço (1922) ilustrando uma cena da Batalha de Aljubarrota  que em 1385 opôs os exércitos Português e  Castelhano.  Em exposição no Parque Eduardo VII, em Lisboa.

Fonte- texto: wikipédia (adap.)
imagem:wikipédia

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