domingo, 1 de junho de 2014

Lisboa - roteiro para visitar monumentos



·        Baixa Pombalina

Esta é a mais movimentada e maior zona de comércio de Lisboa, onde os modelos mais antigos e os mais recentes (de todos os negócios e ofícios) dão as mãos numa harmoniosa cumplicidade. 
Na Baixa encontramos duas importantes praças: a Praça do Rossio e a Praça da Figueira.
·        Praça do Rossio
 Esta praça foi dedicada a D. Afonso IV, por isso também ser conhecida por Praça D. Afonso IV.
É uma magnífica praça que exibe ao centro a estátua de D. Pedro IV composta por quatro figuras femininas que representam a Sabedoria, a Força, a Justiça e a Temperança, qualidades atribuídas a D. Pedro.

Foto Wikipédia: Praça do Rossio



. Estação de comboios

Um edifício em estilo manuelino classificado, desde 1971, como imóvel de interesse público.
                                                                                  
      
                                        
Foto Wikipédia: Estação de comboios do Rossio

·        Teatro Nacional D. Maria II
O Teatro Nacional começou a funcionar em 1836, embora a sua inauguração só tenha decorrido em 1847.

                               Foto: Teatro Nacional D. Maria II

Bem próximo do Teatro D. Maria encontra-se a Pastelaria Suíça que é uma das mais antigas e conceituadas da cidade. Fundada em 1922 foi premiada em 1956 com o Diploma de Honra e Medalha de Ouro na Primeira Exposição Nacional de Confeitaria. Se pretender descansar pode sentar-se na esplanada e deliciar-se com as ótimas iguarias que lhe serão apresentadas.
Em alternativa poderá degustar as tradicionais castanhas assadas vendidas na rua! Mas o passeio só ficará completo quando se dirigir ao Largo de S. Domingos, nº 8- a casa “A Ginjinha do Rossio” e tomar uma deliciosa ginjinha: um licor típico do nosso país, feito com ginjas, desde o séc. XVIII. Aí ouvirá da voz dos clientes: “quero uma com elas” ou “eu sem elas”.
            Verá que, imediatamente, serão colocados em cima do balcão (toma-se de pé) dois pequenos copos de vidro que vão ser cheios com um líquido vermelho escuro e, de repente, saltarão para dentro do copo de um dos clientes, duas ginjas e para o copo do outro, nenhuma. Está servido o licor de ginja, a ginjinha, com elas e sem elas, ou seja, com ginja e sem ginja.
Prove!

Foto: autor não identificado


·        Praça da Figueira

Trata-se de uma praça animada por cafés, lojas, hotéis e restaurantes com agradáveis esplanadas. 
No centro encontra-se a estátua equestre de D. João I, em bronze que data de 1971. Como curiosidade assinalo a existência permanente de centenas de pombos que já fazem parte da paisagem!


Foto Wikipédia: Praça da Figueira

Neste enquadramento sobressaem as colinas onde se localiza o Castelo de S. Jorge de um lado e o Convento do Carmo do outro.
·       Convento do Carmo

O Convento do Carmo, de arquitetura gótica (1383) fica situado no Largo do Carmo, numa colina em frente ao Castelo de S. Jorge. Em frente ao Convento fica o Chafariz do Carmo (séc. XVIII) decorado com quatro golfinhos.
Curiosidade: em 1836 uma parte do Convento foi convertida em instalações militares - Quartel do Carmo e em 1974, no dia da Revolução dos Cravos, foi aí que o Presidente do Conselho do Estado Novo, Marcelo Caetano, se refugiou da revolta organizada pelos Capitães de Abril.


 Foto wikipédia: Convento do Carmo
·        Castelo de S. Jorge
O Castelo de S. Jorge situa-se na mais alta colina do centro histórico de Lisboa, proporcionando uma das mais belas vistas sobre a cidade e o Rio Tejo.
 Monumento Nacional foi construído pelos muçulmanos em meados do século XI. No séc. XIII foi transformado em paço real pelos reis de Portugal e, ao longo dos séc. XIV, XV e XVI, foi local de festas para homenagear altas individualidades tanto nacionais como estrangeiras servindo mesmo de palco para aclamação de Reis.
Entre 1580 e o início do séc. XX, toda a área do monumento estava ocupada por quartéis.
Em 1938-40 com as grandes obras de restauro e, posteriormente (no final de séc. XX) com as investigações arqueológicas o castelo readquire a sua imponência, o seu enorme valor histórico. É reaberto aos cidadãos e o Castelo é classificado como Monumento Nacional (1910).
Curiosidade: foi pelo Castelo que o primeiro Rei de Portugal conquistou Lisboa.

                      Foto Wikipédia: Castelo de S. Jorge
·       Casa do fado e da Guitarra Portuguesa

Também conhecido como Museu do Fado este empreendimento é dedicado a mostrar um pouco da História do nosso Fado e apresentar algumas das suas figuras mais relevantes. Tem 8000 mil peças ligadas ao Fado. Aí se encontra, também, um centro de documentação, um auditório, uma loja temática e um espaço dedicado a exposições temporárias.



Foto Wikipédia: Museu do Fado
·        Bairro de Alfama
Alfama tem uma arquitetura típica de cidade árabe medieval: as suas ruas são labirínticas, estreitas, ora a subir ora a descer, velhas de calçada à portuguesa. As casas com flores nas varandas, roupa estendida. Pelas ruas: artistas, pequenas lojas, miradouro e as imperdíveis casas de Fado (o fado é um modo de cantar tipicamente português, único no mundo, acompanhado pelo som da guitarra e considerado Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO).
No dia 13 de junho há enorme animação pois são as festas dos Santos Populares.


 Foto Wikipédia: Alfama
·       O Bairro da Mouraria

Mouraria fica na encosta norte do Castelo de São Jorge. É um dos Bairros mais típicos e mais pacíficos de Lisboa.
O seu nome advém do facto de ter sido, neste local, que permaneceram os mouros após a Reconquista Cristã. Consta que a Mouraria foi o berço do Fado. Foi aqui também que Mariza, a fadista portuguesa mais internacional da atualidade nasceu, cresceu e aprendeu a cantar o fado, no restaurante Zalala.
A Mouraria é um espaço multicultural onde se cruzam gentes de diferentes países, devido à existência de uma forte comunidade de emigrantes oriundos da Índia, China, África e do Leste da Europa. Devido ao caráter do povo português- pacífico e hospitaleiro- esta mistura de culturas, costumes e saberes coabita pacificamente e mantêm-se, bem vivas, as nossas tradições populares: casas de fado, tabernas, bares, coletividades culturais, grandes e animadas festas populares (bailes, teatros, concertos e muito mais…) que se realizam em julho nos largos da Achada, Rosa, Intendente e Severa.



Foto Wikipédia: Mouraria

           
·       Feira da Ladra

A Feira da Ladra é uma feira popular de rua que atrai inúmeros vendedores e compradores onde se vende toda a espécie de objetos sem se questionar a sua proveniência. Teve início no séc. XIII, mudou de lugar por diversas vezes e, atualmente, realiza-se no Campo de Santa Clara, todas as terças e sábados com início de manhã prolongando-se até ao fim da tarde.
            De uma forma algo caótica encontra-se um pouco de tudo.

Foto Wikipédia - Feira da Ladra
·       Panteão Nacional

É uma monumental igreja em estilo barroco, com planta em cruz grega (os quatro braços do mesmo tamanho). A sua construção demorou 400 anos para ser terminada. Na sua arquitetura ressalta a magnífica cúpula branca e a decoração com mármores coloridos. Para desfrutar de uma deslumbrante vista sobre Lisboa e o Tejo pode subir-se, por escadas ou por elevador, até ao terraço da cúpula. É aqui que estão sepultadas as mais altas individualidades do país.
                                                      Foto: Panteão
·        Casa dos Bicos

Esta curiosa casa quinhentista pertenceu a Afonso de Albuquerque, filho do grande capitão das naus da Índia. 
A sua principal originalidade consiste na fachada virada para o Tejo, talhada em ponta de diamante, ou bicos, em que as influências italianas se aliam a elementos caraterísticos do estilo manuelino.
Fortemente danificada pelo terramoto de 1755, os dois andares superiores foram reconstruídos em 1981 e nessas obras foram postos a descoberto vestígios arqueológicos, tanques romanos (cetárias) de base quadrangular, destinados à salga e conserva de peixes e um troço importante da muralha fernandina.
Atualmente, é a sede da Fundação José Saramago, Nobel da Literatura. De referir, a oliveira que marca o local onde estão depositadas as suas cinzas, por sua vontade. 

Foto: Casa dos Bicos

·       A Estação de Santa Apolónia

É daqui que partem comboios para todos os destinos internacionais e para o Norte de Portugal. O edifício (1865) situado à beira rio apresenta uma fachada em estilo neoclássico.

Foto: Estação se Santa Apolónia
·       Docas

As Docas de Lisboa são um enorme e maravilhoso espaço à beira do Rio Tejo. Atualmente, a par de todas as atividades ligadas ao mar, de que destaco o vai e vem de grandes barcos de recreio com turista que vêm visitar Portugal, as Docas são um dos principais locais de animação da cidade tanto diurna como noturna.
Ao longo do percurso são muitos os restaurantes, bares, esplanadas e discotecas onde se pode degustar tanto a gastronomia nacional como internacional e passar momentos tranquilos de lazer, ou uma animação bem “frenética”, nas discotecas e bares, tendo como pano de fundo uma vista maravilhosa sobre o Tejo e a margem Sul da cidade.
Foto: Docas
Até breve com  o roteiro para outra zona de Lisboa: Terreiro do Paço, Chiado, Bairro Alto, Príncipe Real





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